Mateus Solano está mergulhado em seu mais novo projeto. Ao lado de todo elenco, o ator iniciou, em São Paulo, as filmagens do longa Talvez Uma História de Amor, com direção de Rodrigo Bernardo e co-produção da Chocolate Filmes e Warner Bros Pictures.

Na trama, Mateus é o grande protagonista, chamado Virgílio, e ele contracena com um time de peso, como Thaila Ayala, Totia Meireles, Paulo Vilhena, Jaqueline Sato, Marco Luque, Juliana Didone, Gero Camilo e Bianca Comparato.

O filme é uma comédia romântica e leve, que conta a história de um anti-herói, vivido por Solano, solitário e distraído. epois de um dia comum de trabalho na agência de publicidade, Virgílio chega em casa e fica surpreso ao ouvir um recado perturbador na secretária eletrônica.  Clara (Thaila Ayala) está terminando com ele. A surpresa não era pelo término: solteiro, Virgílio não tinha ideia de quem fosse Clara.

Virgílio, então, é tomado pelo pânico diante de evidências que o aproximam de uma suposta ex-namorada. Quem, afinal, era Clara? Com a ajuda de seus colegas de trabalho, de uma nova vizinha (Bianca Comparato) e das antigas mulheres que passaram por sua vida, Virgílio tentará descobrir.

AgNews

* Por Cris Cordioli

Sidney Magal de tolo não tem nada. Anda com a língua solta que só e fez bonito na hora de sonhar em quem poderia dar vida à sua história, que vai virar filme. Aliás, dele e da mulher, Magali West, com quem é casado há 35 anos:
"Eu a conheci e, meia hora depois, a pedi em casamento aos prantos, dizendo que ela era a mulher da minha vida, a mãe dos meus filhos", lembra o cantor.

Mas, assim, vamos ao que interessa, os nomes escolhidos pelo cantor em uma conversa com Bruno Astuto:
"Tem que ser um morenão, um cara simpático. Pensei em Mateus Solano ou Márcio Garcia".

Para a atriz que fará Magali, que atuará no filme interpretando sua mulher, ele se mantém exigente. "Tem que ser uma mulher muito bonita, como Ana Paula Arósio, o símbolo da beleza que minha mulher tem".

Mas o melhor, e que está mais garantido que qualquer outra questão, é que o filme terá muitas músicas de Magal:
"Quero que minhas canções apareçam e que a história passe a mesma emoção da minha vida".

 

Na semana passada, "Amor à vida" chegou ao fim na TV peruana e um detalhe curioso chamou a atenção do público. Durante a famosa cena do beijo entre Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso), o canal ATV exibiu um alerta aos telespectadores.

"Advertência: as cenas que serão apresentadas a seguir podem ferir a sensibilidade de alguns telespectadores. Recomendamos aos pais de família que não deixem menores de idade em frente à televisão a partir deste momento", dizia o aviso, que acabou sendo exibido com atraso.

 

Por causa do alerta, choveram críticas nas redes sociais e algumas pessoas até promoveram um "beijaço" gay em frente à sede da emissora como forma de protesto. Vale lembrar que no México a cena do beijo entre Félix e Niko sequer foi exibida. A sequência passou por uma edição e ficou de fora do último capítulo.

"Quando o beijo passa com alerta ou quando simplesmente não passa também é bom. Isso porque a gente conversa sobre o beijo do mesmo jeito. A questão é colocada na cara das pessoas. A proibição e a não proibição são igualmente poderosas para a gente discutir o longo caminho que temos a percorrer na direção do respeito à orientação sexual do outro", opina Mateus Solano, em conversa com o EGO.

O ator ressalta a hipocrisia que envolve esse tipo de assunto. "Pelo o que soube, a emissora exibe programas com mulheres seminuas e não tem problema com isso. Na hora de falar de uma relação homoafetiva, pega no calo. Mas tudo é válido para suscitar uma discussão sobre o tema. Vivemos num momento em que tudo está muito exposto e isso é ótimo. O que rege uma relação afetiva é o amor e não a orientação sexual das partes", frisa.

No caso do Brasil, a cena de "Amor à vida" foi exibida sem restrições. O beijo gay aconteceu novamente nas novelas "Em família", com Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller), e "Babilônia", com Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg). Nessa última trama, no entanto, a audiência sofreu com boicotes de alguns grupos e o romance homossexual perdeu força.

"O fato de ter tido beijo gay na TV brasileira não quer dizer que a sociedade brasileira vê isso com ótimos olhos e está muito evoluída. Não mostra que o país está à vontade com essa questão... Pelo contrário! O passo (em 'Amor à vida') foi corajoso justamente por causa disso", avalia Solano.